Da organização de unidade africana para união africana: avanços e retrocessos
Palavras-chave:
União Africana; Colonialismo; Independências; ConflitoResumo
O presente artigo tem como foco, o estudo sobre o papel da Organização de Unidade
Africana criada em 25 de Maio de 1963, numa perspectiva reflexiva de identificar e
compreender os avanços e recuos que têm sido dados em tordo da resolução dos
problemas estruturais que África enfrenta. As motivações subjacentes na abordagem do
tema e do problema levantado, resultam das constantes reflexões levadas acabo pelos
estudiosos, investigadores, académicos, e a sociedade em geral, face a tendência
ambíguas que têm sido relevadas quanto a concretização dos objectivos da organização
em estudo. Se por um lado, a plataforma continental na sua génese havia conhecido
certos avanços consubstanciados no combate contra o colonialismo, imperialismo, e
apartheid, por outro lado, após, o alcance das independências sobretudo políticas nas
décadas de 60 à 90, o desempenho da Organização, tendeu para uma acção retroactiva,
com pouca visibilidade na resolução dos problemas contemporâneos no continente
Africano. Desta feita, partimos primeiramente em fazer uma incursão sucinta sobre um
olhar em torno do trajecto da (OUA) desde o período colonial até África independente
nas décadas de 60 à actualidade. Apesar de não esgotarmos a dimensão global da
temática, aportamo-nos em orientar-se pela tipologia de investigação descritiva e, pela
abordagem da metodologia qualitativa enquanto métodos que permitiram-nos chafurdar
nos meandros da temática e da complexidade que a mesma encerra, e no entanto,
privilegiamos como técnicas de investigação, a revisão bibliográfica, conversas
informais, análise documental, e grupo de discussão, enquanto procedimentos de
recolhas de dados.
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