O pioneirismo expansionista luso e sua fragilidade em plena conferência de Berlim (1884-1885)
Palavras-chave:
Expansão marítima, Estado ultramarino, Economia Colonial de RecoleçãoResumo
Conhecendo-se na história de Angola que Portugal teria sido o pioneiro durante o expansionismo europeu (1482-1484), alguns paradoxos relevam-se do facto de que durante e pós Conferência de Berlim (1884/1885), aquela potência viria a ser vítima dos seus direitos históricos consubstanciados em ultimatos de outras potências e perca de territórios. Terminada a investigação relacionada com a posição política económica, e tecnológica de Portugal na Conferência de Berlim, concluímos que o pioneirismo expansionista luso baseado na tecnologia medieval foi incapaz de até à saída do século XIX, de justificar a sua proeminência como potência colonial de facto, pois, os países industrializados do Canal de Mancha revelaram-se esmagadores quanto à agenda da Conferência de Berlim (1884-1885). Com uma economia assente entre os séculos XVI e XX no tráfico de escravos, Portugal vir-se-á fragilizada quando esta atividade constituiu o foco de banimento da Conferência. O apego à economia de recoleção, - tirou vendeu, sem produção precedente, em decorrência da monarquia conservadora, justificará o seu esmagamento no concerto internacional. A investigação de pendor qualitativo foi aportada na revisão bibliográfica e documental com a intercalação de entrevistas, conversas informais, grupo de discussão, e inquéritos de confrontação, permitindo-nos a obtenção do grau de licenciado.
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